22 abril 2014

Paz


A paz é um direito seu que ninguém pode comprar.


(Autor Desconhecido)

16 abril 2014

Codinome Beija-Flor



Pra que mentir, fingir que perdoou? Tentar ficar amigos sem rancor, a emoção acabou, que coincidência é o amor, a nossa música nunca mais tocou ... Pra que usar de tanta educação?
Pra destilar terceiras intenções, desperdiçando o meu mel, devagarzinho, flor em flor, entre os meus inimigos, beija-flor.
Eu protegi teu nome por amor, em um codinome, Beija-flor!
Não responda nunca, meu amor, pra qualquer um na rua, Beija-flor!
Que só eu que podia, dentro da tua orelha fria, dizer segredos de liquidificador.
Você sonhava acordada, um jeito de não sentir dor, prendia o choro e aguava o bom do amor,
prendia o choro e aguava o bom do amor.

(Cazuza)

05 abril 2014

Só de sacanagem

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás!"
" - Devolva o lápis do coleguinha!"
" - Esse apontador não é seu, minha filha!"
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
" - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba."
E eu vou dizer:
"- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal".
E eu direi:
" - Não admito! Minha esperança é imortal!"
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.

Elisa Lucinda

Pai com câncer terminal pede para filha de 11 anos "se casar".


Com um câncer pancreático em estado terminal, Jim Metz, de 62 anos, pediu para que sua filha Josie Metz, de apenas 11 anos, se casasse. Não tinha noivo, era apenas uma simulação para que ele pudesse sentir o prazer de acompanhar sua filha ao altar no dia do seu casamento.

Fonte: Terra